Disfarçado finjo ser outro.
Em um palco vazio, me escondo em frente à plateia. Hipócrita. Cruel.
Em cartaz, uma vida qualquer. Medíocre artimanha, do jeito que quiser mostrar.
As cortinas sobem, cansadas. De novo, o velho espetáculo.
E lá o público. Eufórica turba.
Regozijo diante da imitação falsa de suas próprias verdades.
Enceno o fim e enfim começo.
Fonte: Blog do Pedro
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